6 razĂ”es que lutam com seu corpo apĂłs o parto nĂŁo fazem de vocĂȘ uma feminista mĂĄ

ConteĂșdo:

As semanas e meses (e possivelmente anos, se vocĂȘ for eu) apĂłs o nascimento do seu bebĂȘ podem ser desafiadoras e confusas quando se trata de imagem corporal. Recebemos mensagens tĂŁo confusas, nĂŁo somos? Tenha orgulho do seu corpo depois de ter um bebĂȘ e do que ele criou! Ame a si mesmo e todas as suas listras de tigre! Mas tambĂ©m? Olhe para todas as celebridades que parecem ainda melhores do que antes de engravidar, apenas seis semanas apĂłs o parto! É o suficiente para enlouquecer uma nova mĂŁe.

Cerca de trĂȘs meses depois de ter meu segundo filho, eu estava em algum lugar com um conhecido que nĂŁo tinha filhos. Ela me elogiou em quĂŁo plano meu estĂŽmago jĂĄ estava, e eu senti como se eu quisesse estrangulĂĄ-la. Tenho certeza de que ela nĂŁo quis dizer nada de negativo com isso, e estava apenas tentando encontrar uma maneira de se relacionar comigo sobre um assunto que ela era claramente inexperiente, mas fez minhas feministas ficarem nervosas. Por que eu deveria me importar com o meu estĂŽmago encolhendo de volta ao seu tamanho original, e por que outras pessoas sentem a necessidade de comentar sobre isso?

É claro que, quando caĂ­ na depressĂŁo pĂłs-parto e comecei a ter uma alimentação emocional sĂ©ria, minha autoestima e minha imagem corporal acabaram tomando o centro das atençÔes, afinal. Eu me encaixo brevemente em minhas roupas prĂ©-gravidez, entĂŁo ganho muito do meu peso na gravidez e me odeio por isso. E comer mais para lidar com essa auto-aversĂŁo. Foi ... uma coisa toda. E, alĂ©m de todos os outros sentimentos desagradĂĄveis ​​que eu estava passando naquela Ă©poca, veio a dĂșvida feminista: como feminista, nĂŁo deveria estar muito alĂ©m de ficar presa em como meu corpo parece?

A coisa Ă© que, mesmo quando queremos amar e apreciar nossos corpos, depois de ter um bebĂȘ, pode ser muito difĂ­cil mudar nossa maneira de pensar. Mas isso nĂŁo significa que nĂŁo somos feministas. E isso nĂŁo significa que nĂŁo vamos ensinar nossos filhos a amar e respeitar seus prĂłprios corpos.

Ser uma feminista nĂŁo significa que vocĂȘ tem que amar tudo sobre seu corpo

A imagem corporal é uma coisa complexa, e independentemente do quanto tentemos não deixar que as fontes externas afetem a maneira como nos sentimos sobre nós mesmos, as grandes mudanças pelas quais seu corpo passa durante e depois da gravidez podem causar estragos em seu senso de identidade.

Somos todos os trabalhos em andamento

Eu sou atualmente o mais pesado que eu jĂĄ estive a qualquer momento quando eu nĂŁo estava crescendo um bebĂȘ dentro de mim. Eu vejo muitas mulheres impressionantes que sĂŁo maiores do que eu, e ficariam felizes em se parecer com elas, mas eu estou infeliz com a minha aparĂȘncia. Eu estou tentando me amar, e eu realmente acredito que a tentativa Ă© o que Ă© importante agora.

Nossas identidades estĂŁo intrinsecamente conectadas com nossa imagem corporal

Ouça, goste ou nĂŁo, se vocĂȘ se sente fortalecido pelo seu corpo ou nĂŁo, quem somos como mulheres Ă© composto de mĂșltiplas facetas, incluindo como nos sentimos sobre nossos corpos. Quando seu corpo muda, vocĂȘ precisa ter tempo para descobrir como lidar com isso.

Mas no final, meu corpo nĂŁo me define

É uma crença feminista razoavelmente fundamental que não devemos deixar nossos corpos definir quem somos como pessoas. A maneira como nos sentimos em relação ao nosso corpo a qualquer momento deve ser incluída nisso, porque obviamente esses sentimentos mudam com o tempo e variam dependendo do que estamos passando.

Ter um bebĂȘ Ă© uma enorme mudança de vida, e ser feminista nĂŁo significa que eu sou imperturbĂĄvel quando minha vida (e corpo) estĂŁo viradas de cabeça para baixo

Ouça, esta é uma mudança monumental que acabei de passar, e lutar com meu corpo pós-parto não é sobre o corpo-envergonhar-me. A luta tem mais a ver com recuperar meu equilíbrio depois de todas essas mudanças, e isso nem sempre é um processo tranquilo e fåcil.

Meu corpo acabou de ser colocado muito, tudo por ter um bebĂȘ

O fato de eu estar desconfortĂĄvel com os efeitos em meu corpo Ă© parcialmente porque sou feminista, e Ă© difĂ­cil para mim conciliar o fato de que tudo isso aconteceu para o meu corpo servir a uma função ligada a noçÔes convencionais e opressivas de maternidade. E, na verdade, tenho certeza que meu feminismo estĂĄ tornando mais difĂ­cil para mim lidar com meu corpo pĂłs-parto. EntĂŁo tem isso. HĂĄ muito o que processar e aceitar e acompanhar quando - enquanto vocĂȘ estava ocupado se preparando para a chegada de uma nova pessoa e sua vida - de repente todo o seu corpo Ă© diferente. Significa muito mais do que aderir ou nĂŁo aderir aos ideais sociais do corpo, e isso nĂŁo significa nada sobre o estado da minha identidade feminista.

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