Querida mĂŁe nova, vocĂȘ vai dormir a noite toda

ConteĂșdo:

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"Eu vou dormir a noite toda de novo?" escreveu um amigo, uma primeira mumma de uma linda menina de seis meses, em um post no Instagram esta manhã. Segurando um café para viagem e usando óculos escuros, ela estå sorrindo, cansada, mas feliz.

E por um momento, um breve momento de olhos turvos, estou bem ali com ela. Meu filho de seis meses amarrado ao meu peito, um cafĂ© na mĂŁo, estou andando pelo parque suspenso em algum lugar no estado estranho e atordoado entre adormecido e acordado. Meu bebĂȘ ainda tem que "dormir" e as semanas e semanas de noites quebradas me deixaram vazio e dolorido de todos os membros. Eu me sinto como um esboço de mim mesmo, um corpo se movendo atravĂ©s do espaço em um ciclo de alimentação e mudança, de tapinhas e shushing e balançando e andando de um lado para o outro.

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  • "Deitei-me na cama da Maternidade, a cama que eu tinha feito e nĂŁo conseguia dormir, pois fui chamado imediatamente para trabalhar na fĂĄbrica da maternidade", escreve Liz Berry em seu livro A RepĂșblica da Maternidade.

    A cama que eu tinha feito e nĂŁo conseguia dormir.

    Como Berry e meu amigo exausto, eu também me perguntei quando - se - eu voltaria a dormir a noite toda. Eu ansiava por isso, fantasiava sobre escalar sob as cobertas e dormir não apenas durante a noite, mas por dias, semanas, meses até eu voltar à minha pele, em mim mesmo.

    "Isso também passarå", eles me disseram. "Isto deve passar também."

    E, Ă s vezes, a platitude muitas vezes citada era reconfortante. Eu cantava isso, essa canção de ninar, atĂ© que as palavras nĂŁo faziam mais sentido na minha cabeça, mas em algum lugar em meus ossos. Outros dias, porĂ©m, dias em que meus olhos ameaçavam lĂĄgrimas e eu tropeçava nos meus prĂłprios pĂ©s, eu sĂł queria gritar "QUANDO!" Porque quando vocĂȘ estĂĄ no meio dela, a neblina disso, Ă© difĂ­cil acreditar que hĂĄ sono no fim do tĂșnel.

    Mas, se vocĂȘ estĂĄ lĂĄ agora, como meu companheiro sonolento, eu quero que vocĂȘ saiba que existe. O tempo parece tanto desacelerar quanto acelerar com os bebĂȘs ("os dias sĂŁo longos, mas os anos sĂŁo curtos"), e o que pode parecer interminĂĄvel, nĂŁo Ă©.

    Um dia, vocĂȘ estarĂĄ contando com as pontas dos dedos, quatro, cinco, seis horas de sono seguidas - e se sentindo apenas um pouquinho mais humano. VocĂȘ vai se perguntar como vocĂȘ jĂĄ trabalhou em tĂŁo pouco sono, e se maravilhar com a maneira como nossos corpos, mentes e coraçÔes se esticam para manter nossos pequeninos vivos.

    Um dia, em breve, vocĂȘ nĂŁo estarĂĄ usando um sutiĂŁ de maternidade encharcado de leite ou trocando fraldas sem fim. VocĂȘ nĂŁo vai estar misturando e esterilizando mamadeiras e encontrando marcas de vĂŽmito em seu cabelo jĂĄ nĂŁo lavado. VocĂȘ nĂŁo estarĂĄ cantando Twinkle Twinkle ou fazendo purĂȘ, ou tentando manobrar seu carrinho no corredor de ĂŽnibus.

    Mas vocĂȘ vai dormir de novo.

    Eu prometo.

    AtĂ© lĂĄ, nĂŁo vou dizer para vocĂȘ "aproveitar cada momento" porque alguns momentos simplesmente precisam ser suportados. Beba todo o cafĂ©, aceite tantas ofertas de ajuda quanto puder - e vĂĄ com cuidado, mamĂŁe.

    VĂĄ gentilmente.

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