Aldeias modernas necessĂĄrias para ajudar novas mĂŁes

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Quando uma nova mĂŁe entrou bravamente em uma clĂ­nica de saĂșde sem o bebĂȘ, a enfermeira Sue Colville ficou chocada.

Era o final da dĂ©cada de 1980, quando as pesagens semanais dos recĂ©m-nascidos eram a raiva e o foco era principalmente o bebĂȘ.

  • Sozinho em casa com um recĂ©m-nascido
  • Os cuidadores que acalmam bebĂȘs nascidos com dependĂȘncia de drogas
  • "Ainda consigo ver o rosto dela. Pensei 'espero que ninguĂ©m esteja olhando para ver que ela estĂĄ aqui sem o bebĂȘ'. Ela queria vir falar de si mesma", lembra Colville, uma criança veterana e enfermeira de saĂșde da famĂ­lia.

    {title} BebĂȘ encontrado em um dreno em Quakers Hill, destaca a necessidade de mais cuidadores adotivos.

    Esse encontro em uma clĂ­nica no norte de Sydney despertou sua paixĂŁo por apoiar o bem-estar de novas mĂŁes. Uma parteira treinada e ex-assistente de creches, Colville acredita que sua habilidade mais Ăștil Ă© ouvir.

    Mais de duas dĂ©cadas depois, em um momento em que a depressĂŁo pĂłs-natal e o estresse com novas mĂŁes se tornaram pontos de discussĂŁo apĂłs a descoberta de dois bebĂȘs abandonados em Sydney, Colville vĂȘ as pressĂ”es modernas afetando a paternidade e o desenvolvimento infantil.

    "As pessoas perderam o instinto. HĂĄ mais livros e mais aplicativos", diz ela.

    "As mĂŁes, em particular, nĂŁo confiam em si mesmas para saber o que fazer com seus filhos. Estamos tentando fazer com que as mĂŁes sejam as especialistas de seus prĂłprios filhos".

    Quando Colville visita novos pais na årea de Hornsby, no norte de Sydney, muitas vezes ela bate à porta de um pequeno apartamento, uma mudança que ela viu quando os preços das casas de Sydney aumentaram.

    "HĂĄ um bloco de apartamentos em que vamos muito a novos bebĂȘs e hĂĄ um pequeno pedaço de grama e hĂĄ uma placa dizendo 'NĂŁo brinque na grama'.

    "Assim que vi isso, pensei 'nĂŁo'. NĂŁo podemos ficar confusos."

    E enquanto Ă© suposto ter uma aldeia para criar um filho, Colville conhece muitos pais novos cujas famĂ­lias vivem no exterior, interestaduais ou a horas de distĂąncia. E as mĂŁes novas sĂŁo deixadas sozinhas em casa com um bebĂȘ logo apĂłs o nascimento, quando o parceiro retorna ao trabalho.

    Assim, Colville encoraja as mĂŁes dos grupos de pais que ela dirige na clĂ­nica comunitĂĄria de Hornsby a criar suas prĂłprias aldeias e falar abertamente sobre as realidades da parentalidade.

    "Eu sempre digo que se eles encontrarem um amigo, então eu fiz um bom trabalho. É sobre tentar fazer com que as pessoas se unam e sejam pais juntos.

    "VocĂȘ pode dizer 'isso Ă© pĂ©ssimo' ... porque entĂŁo podemos conversar sobre como vamos administrĂĄ-lo."

    Ao longo dos anos, Colville também viu o papel do pai mudar dramaticamente, com uma combinação de pressÔes familiares e financeiras que contribuem para a depressão pós-natal em homens.

    "É esse senso irresistível de responsabilidade como 'de repente eu sou o provedor para a família'. Eles poderiam estar fazendo tudo certo, mas então eles atingiram a parede."

    AtravĂ©s de todas as mudanças e tendĂȘncias, Colville ainda pensa na mulher que conheceu hĂĄ 25 anos quando fala com novas mĂŁes.

    "Se vocĂȘ nĂŁo tem uma mĂŁe saudĂĄvel, como ela pode cuidar de todos os outros?"

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