Mulher acusada de engravidar empregada com o esperma do marido
Uma mulher neozelandesa foi acusada de injetar secretamente o esperma do marido na empregada do casal, em um caso bizarro em Dubai.
O empresĂĄrio egĂpcio Mohammad Fouad, de Dubai, processou a mulher, cujo nome foi omitido, por injetar esperma no ventre de empregada da filipina, informa a Gulf News .
Fouad disse que sua esposa realizou o procedimento secretamente, levando seu esperma ao hospital onde ela trabalhava, sem o conhecimento dele.
O casal se conheceu nos Emirados Ărabes Unidos (EAU) e se casou em 2008 em Auckland.
A mulher da Nova ZelĂąndia descobriu que nĂŁo podia engravidar e combinou com Fouad que tivesse um bebĂȘ atravĂ©s de uma mĂŁe de aluguel.
Fouad disse porque a sub-rogação era ilegal nos Emirados Ărabes Unidos, eles decidiram encontrar uma mulher fora do paĂs.
Enquanto o casal procurava por um substituto, a mulher da Nova ZelĂąndia contratou uma empregada, que se mudou para a casa do casal em 2010.
Em março daquele ano, a neozelandesa pediu o espermatozóide de Fouad e o levou ao local de trabalho do hospital para "testes".
"Ela pegou o esperma em quatro ocasiÔes diferentes. Algumas semanas depois, fui para o Egito", disse Fouad.
Quando ele voltou, a empregada estava visivelmente grĂĄvida, ele disse.
"Fiquei espantado ... quando [minha esposa] deixou escapar a verdade. Aqui estava minha esposa que usou meu esperma para engravidar uma mulher que ela contratou para fazer nossos pratos. E ela fez isso nas minhas costas."
Fouad afirmou que sua esposa havia assinado um contrato com a empregada e tentou convencĂȘ-lo a assinĂĄ-lo tambĂ©m. Ele disse que recusou porque era ilegal.
Sua esposa supostamente disse ao Sr. Fouad que ela se certificaria de que o bebĂȘ nasceria na Nova ZelĂąndia para evitar tempo de prisĂŁo para a empregada e o feto.
Em dezembro de 2010, a empregada deu Ă luz uma menina em um hospital de Al Ain.
Quando ela deu à mulher da Nova Zelùndia um consentimento por escrito para adotar a criança, o Kiwi recusou-se a levar a criança.
Fouad disse que conseguiu um passaporte egĂpcio para a criança e a enviou para uma terceira famĂlia no Egito.
"NĂŁo havia mais nada que eu pudesse ter feito, jĂĄ que nĂŁo posso cuidar dela sozinha", disse ele.
"Como sua mĂŁe biolĂłgica nĂŁo Ă© casada, as autoridades locais de saĂșde se recusaram a emitir uma certidĂŁo de nascimento.
"Eventualmente, eu tive que provar minha paternidade através de testes de DNA e obter o certificado emitido pelo tribunal."
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio da Nova Zelùndia (MFAT) disse estar ciente do caso, mas não confirmou "a veracidade das alegaçÔes feitas".
"O consulado da Nova Zelùndia, Dubai, forneceu serviços notariais como parte de um consentimento para o processo de adoção", disse o porta-voz da MFAT, Adham Crichton.
"Não é função das embaixadas ou consulados da Nova Zelùndia autorizar acordos substitutivos".
Crichton disse que o ministério não pode divulgar mais detalhes por razÔes de privacidade.
Fairfax Nova ZelĂąndia