Escolhendo meu parceiro sobre a maternidade
mulher triste
Meu parceiro e eu temos um relacionamento fantástico e posso dizer que o amo de todo o coração.
Eu sempre amei crianças e sonhava em me tornar mãe, mas no fundo eu sabia que não seria fácil.
Eu conheci meu parceiro quando eu tinha 23 anos. Eu estava em relacionamentos e eles estavam com homens que pareciam gostar de jogar, mas com esse cara, o que ele disse que queria dizer, e eu amei o sentimento, a segurança.
Com o passar dos anos, abordei o assunto das crianças e expliquei que eu tinha a sÃndrome de Kallmann, o que significava que eu precisaria procurar tratamento de fertilidade.
Sua reação costumava flutuar. Ele queria filhos e depois não, mas eu sempre quis ter filhos, então busquei tratamento de fertilidade.
Qualquer um que me conhece sabe que sou modesto, e o tratamento de fertilidade significava que eu precisava fazer exames fÃsicos. Às vezes os alunos estariam presentes. Eu sempre disse que estava tudo bem para eles estarem lá porque era meu problema e eles se tornariam profissionais médicos, mas os exames ainda me incomodavam.
Mas eu tinha um objetivo em mente: crianças.
Enquanto os meses passavam e meu parceiro precisava estar envolvido, ficou claro que ele não queria ter filhos.
Isso me deixou absolutamente arrasada. Eu costumava chorar quando o Natal chegava e eu via famÃlias jovens. Às vezes parecia que todo mundo estava grávido - sem mencionar a entrada de familiares e amigos bem-intencionados, que diziam que serÃamos pais perfeitos.
Eu finalmente percebi que precisava tomar uma decisão. Eu queria ter filhos? Sim.
Mas eu poderia deixar meu parceiro, que eu era - e ainda sou - apaixonado?
Eu encontraria um homem que pudesse passar por esse processo de fertilidade comigo?
Eu decidi que escolheria meu amor. Foi honestamente a decisão mais difÃcil de todas.
Eu também cheguei à conclusão de que não posso culpar ou tratar mal o meu parceiro por causa de uma decisão consciente que tomei.
Tem havido pessoas na minha vida que tiveram que tomar decisões incrivelmente difÃceis em relação a gravidez e filhos, e preciso lembrar que essas são suas decisões, e que tenho que colocar minha angústia pessoal de lado.
A vida não é perfeita e meu relacionamento tem seus altos e baixos, mas eu realmente acredito que, uma vez que aceitei que nunca teria filhos, a dor passava de todos os dias para ocasionais.
É estranho, porque à s vezes eu tenho esses incrÃveis sonhos de ter filhos e eu acordo chorando - não porque eu não tenha nenhum, mas porque era lindo.
- Nação de coisas