A coisa "cuco demais" que essa mĂŁe percebeu sobre o leite materno

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Mallory Smothers colocou um post recente no Facebook discutindo algo que ela descreveu como "cuco demais".

Na noite de quinta-feira da semana passada, Mallory expressou seu leite materno como normal antes de colocar seu bebĂȘ para dormir. Durante toda a noite, Mallory continuou a alimentar seu bebĂȘ quando necessĂĄrio.

Durante a noite, Mallory notou que sua pequena ficou doente e estava "congestionada, irritĂĄvel e espirrando MUITO [sic]". Ela atribuiu esses sintomas a um resfriado.

A coisa "cuco demais" aconteceu quando Mallory expressou pela manhĂŁ, e entĂŁo comparou aquele saco de leite com o que ela havia expressado na noite anterior.

A diferença foi impressionante.

Ela escreveu que a bolsa que ela produziu na sexta-feira se assemelhava ao colostro "

e isso vem depois de amamentar o bebĂȘ com um resfriado a noite toda ".

Enquanto Mallory se surpreendia com a mudança na cor do leite em resposta Ă  doença de seu bebĂȘ, ela tinha uma boa idĂ©ia do motivo de ter acontecido.

Então, isso é apenas cuco, eu li um artigo de uma revista médica não muito tempo atrås sobre como o leite da mamãe ...

Postado porMallory Smothers em domingo, 14 fevereiro 2016

Recentemente, ela leu uma pesquisa que mostrava como o leite de uma mĂŁe se adapta Ă s necessidades de seu bebĂȘ "de muitas maneiras alĂ©m da ingestĂŁo calĂłrica".

Ela também se refere à pesquisa, publicada na revista Clinical & Translational Immunology, que apóia este conceito.

A pesquisa mostrou que infecçÔes em mĂŁes e bebĂȘs causam uma rĂĄpida resposta de leucĂłcitos (um tipo de glĂłbulo branco que ajuda a combater infecçÔes) no leite materno.

O estudo explicou que o colostro (o primeiro leite que uma mĂŁe produz depois que o bebĂȘ nasce) Ă© naturalmente rico em leucĂłcitos, junto com outras "coisas boas" protetoras, como imunoglobulinas e lactoferrina.

De fato, o estudo afirmou que os leucócitos constituíam de 13 a 70% do total de células encontradas no colostro.

Nas primeiras duas semanas apĂłs o parto, o nĂșmero de leucĂłcitos reduz-se maciçamente, tornando-se apenas 0-2% da composição total do leite materno.

No entanto, a pesquisa mostrou que, se uma mĂŁe ou seu bebĂȘ desenvolve uma infecção, o nĂșmero de leucĂłcitos aumenta em resposta, tornando-se 94% do total de cĂ©lulas no leite materno.

Quando a infecção termina, a contagem de leucócitos volta à sua quantidade normal.

A parteira Cheryl Sheriff nĂŁo se surpreende com essas descobertas ou com as fotos de Mallory.

Ela diz que "faz sentido" que o leite materno de uma mĂŁe mude tanto a composição quanto a cor, em resposta Ă  doença de seu bebĂȘ.

No entanto, ela diz que a maioria das mães que amamentam não notaria a mudança de cor a menos que expressassem seu leite.

Enquanto Mallory notou essa mudança de cor devido Ă  doença de seu bebĂȘ, Sheriff concorda com a pesquisa, dizendo que a mesma coisa acontece quando a mĂŁe Ă© a pessoa que estĂĄ doente.

"Isso protege o bebĂȘ da infecção materna e permite que a alimentação continue".

O leite materno nĂŁo apenas aumenta suas habilidades de combate ao sistema imunolĂłgico quando a mĂŁe ou o bĂȘbado estĂŁo doentes - Sheriff diz que tambĂ©m contĂ©m endorfinas, que agem como "supressores de dor" naturais que ajudam o bebĂȘ a se sentir melhor quando nĂŁo estĂĄ bem.

Desde que Mallory postou seu post no Facebook no Dia dos Namorados, ele foi compartilhado mais de 65.000 vezes.

Mallory estå satisfeita por tantas pessoas se interessarem por sua descoberta, escrevendo na seção de comentårios de seu post: "Estou feliz que muitos estejam querendo espalhar a palavra sobre os incríveis benefícios da amamentação!"

É claro que nem todos podem ou querem amamentar.

Independentemente disso, o post de Mallory realmente ilustra a incrĂ­vel maneira que nossos corpos podem ficar em sintonia com as necessidades do nosso bebĂȘ.

"[É] muito legal, nĂ© ?!" Mallory escreveu
 "O corpo humano nunca deixa de me surpreender."

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