Por que meu parceiro e eu somos feministas orgulhosas

ConteĂșdo:

Eu nĂŁo era feminista quando meu marido e eu nos conhecemos. Ou, pelo menos, nĂŁo achei que fosse, porque tinha 16 anos e estava seriamente enganado quanto Ă  definição real do feminismo. Eu pensei porque eu gostava de usar vestidos e tortas e queria um dia ter uma famĂ­lia tradicional que eu fosse anti-feminista (Zooey Deschanel, onde vocĂȘ estava durante minha adolescĂȘncia?). Meu futuro futuro marido provavelmente tambĂ©m nĂŁo se chamaria feminista. Ele estava muito ocupado pensando sobre o que Ă© que os adolescentes pensam em se preocupar com as complexidades da desigualdade de gĂȘnero. Em algum momento ao longo da linha, no entanto, nĂłs dois crescemos. Eu descobri, bem cedo na minha vida adulta, que eu era realmente feminista.

Claro que eu acreditava na igualdade de gĂȘnero. É claro que eu achava que as mulheres deveriam receber a mesma taxa pelo mesmo emprego que um homem. É claro que as mulheres devem ter as mesmas opçÔes que os homens, as mesmas oportunidades, a mesma parcela de respeito.

Meus equĂ­vocos estavam enraizados nessa ideia de que o feminismo era reservado aos extremistas. Quando eu estava crescendo, o termo feminismo equivalia, em minha mente, a odiar os homens e odiar qualquer indĂ­cio das normas tradicionais de gĂȘnero. Era toda a raiva que queimava e desconstruĂ­a o sutiĂŁ e empurrava as mulheres para carreiras de alta potĂȘncia, quer quisessem essa vida ou nĂŁo. Eu nĂŁo entendia que o feminismo apoiava meu estilo de vida, que eu poderia viver o sonho da dona de casa dos anos 1950 e ainda me chamar de feminista se essa fosse minha prerrogativa.

Eu amo a minha vida, e estou feliz com a escolha que fiz para ficar em casa com meus filhos enquanto eles sĂŁo jovens. Deixa-me sentir realizado no final do dia. Mas vocĂȘ nĂŁo precisa ir muito longe para dizer que nem toda mulher sonha em ficar em casa com bebĂȘs. Talvez algumas mulheres nem sonhem com bebĂȘs (suspiro!). E tudo bem. Eu quero que todos os homens e mulheres vivam uma vida que os deixe satisfeitos no final do dia, nĂŁo importa quais escolhas incluam ou nĂŁo. E como pai, eu certamente quero lutar por esse tipo de liberdade para meus filhos.

Felizmente, meu marido concorda e entende o que Ă© feminismo e o que nĂŁo Ă©.

NĂŁo Ă© sobre odiar os homens. NĂŁo se trata de colocar os desejos ou necessidades das mulheres acima dos homens. Trata-se de nivelar o campo de jogo, porque a experiĂȘncia humana nĂŁo se encaixa no molde de cookie-cortador nossa sociedade uma vez ditada que seria. Como indivĂ­duos, mulheres e homens merecem a chance de viver nossos sonhos Ășnicos.

Meu marido e eu orgulhosamente reivindicamos a palavra feminista, para nĂłs mesmos e para o bem de nossos filhos. Queremos que eles cresçam em um mundo onde eles sĂŁo tratados de forma igual e justa. Queremos que eles explorem todas as suas paixĂ”es sem medo de nĂŁo se enquadrarem em algumas normas de gĂȘnero ultrapassadas. Queremos que eles saibam que podem mirar em qualquer carreira e vamos ajudĂĄ-los a ter sucesso da melhor maneira possĂ­vel. Se minha filha quer ser engenheira, ela pode muito bem. Se ela quer ficar em casa e criar filhos, ela tambĂ©m pode fazer isso. Se um filho quer ser bombeiro e o outro quer ser dançarino, eles terĂŁo partes iguais do nosso amor e respeito.

Como pais, temos uma enorme influĂȘncia em como nossos filhos se vĂȘem, o mundo e seu potencial. Queremos incutir valores feministas em nossos filhos para que eles saibam que seu potencial Ă© ilimitado e seu valor nĂŁo Ă© predeterminado no nascimento. Queremos que eles respeitem os outros e a si mesmos de uma forma que a sociedade patriarcal nĂŁo respeita. Queremos criar feministas, entĂŁo temos que ser feministas primeiro.

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